quarta-feira, 11 de julho de 2012

REVELIA - Fernanda Regina da Cunha

Hoje eu posso pintar meu corpo
Hoje posso ouvir meu som mais alto
Mas hoje, falar de amenidades
e filosofar até o amanhecer
é o resgate de minha essência.
Se eu misturar palavras
pode ser que não me entendas
E não quero que entendas.

Portanto,
não faças agora tuas conjecturas.
Pois não sou bicho que se explica
E nem a mim se aplicam tuas teorias
Hoje pensarei sem dissimular
Sem nada a perder
À revelia do mar

Um comentário:

  1. tudo aquilo que pretendemos ser, está em formação juntamente com toda essa filosofia que criamos. ela tbm me é necessária e eu curti muito esse poema e tantos outros que li aqui! parabéns

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