terça-feira, 29 de maio de 2012

desayuno

Salve coletivo!

Já fervemos a água, o café ta no fogo e o zine saiu do forno. Invitamos todos para o desayuno.

Por que escrevemos? Por que falar da nossa gente? Das nossas utopias? Por acreditar que no nosso povo, na cultura popular, na literatura marginal, no sentimento e na luta coletiva está a semente que libertará essa terra. Não acreditamos nisso por motivo de fé, mas por que encontramos em cada braço, em cada abraço, em cada olhar cúmplice, em cada gesto e ato de rebeldia, os traços para se desenhar um novo mundo.

Almejamos a utopia e enxergamos ela adelante e por isso caminhamos...

Somos pintores insandecidos e esse ainda não é o quadro que queremos, conspiramos para que hasta la victoria esse seja um projeto inacabado.

Esse primeiro zine foi produzido artesanalmente a quatro mãos por: Mano Zeu e Danilo Georges.

Nessa edição trazemos o atentado poético do front da fronteira: Carol Miskalo, Cleriston Rodrigues, Maurício Ferreira, Antonio Gringo de Assunção e Alai Diniz.

A trilha sonora que embala as páginas xerocadas dessa edição vem da banda Alienação Afrofuturista e quem fotografa Foz é Lau Laurentino. Num rolê pelos blogs de Foz nos apropriamos de um sítio coletivo. O trapalhão Mussum bota fezis no novo código florestal e exige o Veta Dilmis. Cacildis!!!

E ainda mostramos o dedo do meio para a grande mídia que se ausentou e não esculachou o latifundiário Alessandro Meneguel.

Seguiremos Adelante! Com a certeza de que o melhor dia é aquele que ainda não vivemos, a melhor luta é aquela que ainda não travamos e o mundo ainda não é, mas será aquilo que construiremos juntos!

Obs. Nessa estrada da vida vire a esquerda ou quebre a direita e siga adelante!!!


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