Rasguei meu contrato com deus/patrão: libertei-me da ideia de salvação ou calvário.
Rasguei meu contrato com deus/patrão: sofrer para aprender, não! Aprender é transcender.
Rasguei meu contrato com deus/patrão: viver não é torturar o presente com os valores do passado, e sofrer ameaças com castigos e punições no futuro.
Refiz meu contrato com a humanidade: meu deus é o mar ou o mar é um deus líquido. Ele me ensina que existe uma força maior, algo superior, que não compramos e nem controlamos.
Sejamos humildes somos só mais uma partícula no universo.
Refiz meu contrato com a humanidade:
estou aprendendo a respeitar a natureza da qual faço parte. Estou tentando modificar a sociedade da qual também sou responsável.
Refiz meu contrato com humanidade: contemplei as pessoas, aprendi a ver nelas a possibilidade da amizade, do afeto, da paixão e da promessa. E não a vê-las como uma ameaça, um inimigo, no qual tenho que combater e competir.
Viver é um pleno exercício espiritual: de respeito, aprendizado, consciência e ajuda mútua.
E a espiritualidade é uma relação permanente, sem forma ou receita única.
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